Primex Norway: O futuro do processamento de pescados

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O nível de automação na Primex Norway é único no setor do processamento de pescados, com produção muito rápida, manuseio mínimo, software e equipamentos instalados para proteger a rastreabilidade e a segurança dos alimentos.

A instalação do processamento de pescados Primex em Myre, norte da Noruega, é uma instalação revolucionária de 5.700 m2 com uma grande variedade de software e equipamentos altamente automatizados da Marel.

A fábrica está localizada perto da oferta abundante de bacalhau de qualidade da região e está equipada com soluções para processamento de pescados avançadas que garantem que a empresa possa oferecer uma grande variedade de produtos de alta qualidade e manter a produção o mais próximo possível do cliente final.

"Queríamos construir uma fábrica de pescado branco moderna e de alta qualidade, e o melhor lugar do mundo para colocá-la é Myre", disse Martin Rasmussen, gerente geral da Primex.

Novas oportunidades de produtos 

Feita do zero, a instalação foi projetada, construída, equipada e tem funcionado há dois anos. "Foi um cronograma muito apertado!" diz Rasmussen.

A fábrica ainda não atingiu a capacidade total, mas já abriu novas oportunidades para a Primex. "Durante o ano passado, desde que iniciamos a produção, desenvolvemos muitos produtos novos", diz Rasmussen. "A nova tecnologia nos dá mais ferramentas para oferecer produtos melhores ao cliente final."

"Na minha opinião, esta é a unidade para processamento de pescados mais avançada do mundo", afirma.

Outras fábricas aproximadamente do mesmo tamanho têm níveis variados de automação. Mas mesmo entre fábricas com equipamentos semelhantes e números comparáveis de operadores, a Primex Norway se destaca. "Estamos elevando a embalagem e a distribuição depois da FleXisort a um outro patamar em comparação com muitos outros, porque temos programas muito sofisticados", explica Rasmussen. "Essa é a ferramenta perfeita para realmente utilizar todo o filé."

Utilização do filé 

"Os clientes finais querem produtos uniformes com peso fixo", diz Rasmussen. "Neste sentido, a FleXicut e a FleXisort são ferramentas extremamente boas, o que nos dá a flexibilidade de realmente utilizar os filés em produtos diferentes, com pesos e tamanhos diferentes."

A maximização da utilização do filé tem um grande impacto sobre os lucros. "Em vez de apenas prosseguir com a linha e não saber o que fazer com o resto, é um mundo totalmente novo em comparação com as linhas de corte manual", diz ele.

O sistema FleXicut 

A cortadora com jato de água FleXicut com detecção de ossos de alta precisão remove automaticamente as espinhas e segrega com alta precisão de acordo com as especificações do cliente. Ela gera produtos uniformes de corte preciso que acabam sendo distribuídos em fluxos de produtos diferentes especificados pela inteligência do software usando o sistema FleXisort Product Distribution.

Além das vantagens de mais automação, a inteligência do sistema FleXicut significa que os processadores podem controlar melhor o fluxo para evitar problemas de buffer, garantindo que a produção jamais exceda a capacidade de outros processos.

O Software de Processamento de Alimentos Innova leva diretamente todos os dados vitais para os gerentes em tempo real, de maneira que os gerentes da Primex possam gerenciar e otimizar todo o processo de produção para controlar a distribuição da matéria-prima que chega e a produção com base nos pedidos de produtos.

Embalagem automatizada 

Primex Norway é a primeira operadora de frutos do mar do mundo a usar o robô de embalagem da Marel na produção.

A embalagem robotizada de alta velocidade e totalmente automática facilita e deixa a Primex mais eficiente para atender aos pedidos, com o processamento ajustado automaticamente com base nos pesos e nos tamanhos dos produtos que melhor atendem às exigências do pedido.

O robô é uma ferramenta importante, especialmente por fazer muitas embalagens sequenciais na Primex. "Podemos controlar e monitorar o desperdício muito melhor", explica Rasmussen. "Também podemos utilizar o pescado de maneira diferenciada, porque isso possibilita uma embalagem mais uniforme, em comparação com a manual".

A FleXicut e a RoboBatcher estabeleceram novos padrões para o setor, mas o verdadeiro valor deles vem de como se integram em soluções integradas. Como Rasmussen explica, "Escolhemos a Marel porque eles podiam nos apoiar com a melhor solução total."

Primex Norway é a primeira operadora de frutos do mar do mundo a usar o robô de embalagem da Marel na produção.

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Primex Norway is the first seafood operator in the world to use Marel’s packing robot in its production.

Agilidade na indústria 4.0

A fábrica de pescados Primex Norway é um projeto estimulante por muitos motivos, principalmente pela capacidade de continuar evoluindo. A agilidade é própria do projeto e garante que a Primex continuará aproveitando ao máximo as tecnologias emergentes da indústria 4.0.

"A agilidade para evoluir é fundamental para ser uma "fábrica inteligente", disse Asmund Haga, gerente regional de vendas da Marel Fish. "Por isso, a Primex e a Marel estão trabalhando juntas sob um acordo de cooperação que as coloca moldando o futuro do processamento de pescado branco na fábrica de Myre e em todo o setor."

A Marel está ajudando a desenvolver a tecnologia que possibilita aumentar a automação em toda a cadeia de valores. A automação no processamento de pescados provavelmente continuará aumentando no futuro, se não indefinidamente.

Rasmussen concorda: "Acho que continuaremos diminuindo o número de operadores na produção e aumentando o número de robôs ou outras soluções de embalagem que agregam mais valor." Por outro lado, haverá mais funções em áreas técnicas. "Você está transferindo os recursos dos operadores de linha para departamentos mais técnicos, como gerência, software, manutenção e engenharia."

Treinamento para qualidade 

A automação afeta funcionários também de outras maneiras, como tipos diferentes de treinamento para garantir que os operadores possam aproveitar ao máximo os equipamentos cada vez mais complexos.

"Precisamos passar muito tempo no treinamento adequado antes de iniciar a produção", explica Rasmussen. "São muitos detalhes, e é preciso mais para construir essa competência."

O treinamento no Software de Processamento de Alimentos Innova, para fazer melhor uso dos dados da produção, é uma área que a Primex Norway vê como tendo um grande potencial.

"Vemos que existe um grande potencial no Innova e estamos ansiosos por elevar o patamar para realmente utilizar a tecnologia em nossos dispositivos móveis, para que possamos controlar a produção onde quer que estejamos", diz Rasmussen.

"Se estiver em um hotel ou em qualquer outro lugar, você não precisará se sentar em frente ao computador. Isso nos dará muito mais controle e decisões muito mais rápidas se você quiser mudar algo na produção", explica Rasmussen. "É um sistema muito bom para realmente monitorar todos os detalhes da produção."

Sobre o Innova

O Innova garante a coleta de dados confiável, gerando rastreabilidade completa em todo o processo de produção. Ele também inclui o monitoramento em tempo real de KPIs (Key Performance Indicators, indicadores chave de desempenho), como rendimento, produtividade, qualidade, capacidade e eficiência de mão de obra.

Essas valiosas percepções permitem que os processadores identifiquem oportunidades de melhorias, garantindo que a produção esteja em conformidade com os padrões de qualidade e segurança dos alimentos.

A corrida à frente 

"Quando a Marel fala sobre 'a corrida pela fábrica inteligente', não queremos dizer que só possa haver um vencedor, mesmo entre os concorrentes", diz Haga. "Mas queremos dizer que, se ignorarem as novas tecnologias, os processadores correrão o risco de serem deixados para trás. Por isso, é mais uma questão de entrar na corrida e sair na frente na primeira curva."

"E isso garantindo que você tenha o equipamento Marel mais recente para mantê-lo em movimento!", ele acrescenta, sorrindo.

A Primex Norway elevou o patamar em termos de processamento mais inteligente, estabelecendo um novo comparativo em termos de automação, e Rasmussen espera ver outros replicando o sucesso. "Espero que tenhamos plataformas onde seja possível debater problemas com outros produtores", diz ele. "E se crescer, o setor também dará aos fornecedores, por sua vez, a oportunidade de aumentar o nível de tecnologia."

Ter partes diferentes da cadeia de valores para processamento de pescados em sincronia traria muitas vantagens. "Acho que o maior desafio agora é provavelmente deixar a matéria-prima mais uniforme em termos de qualidade", diz Rasmussen. "Se fizermos isso, acredito que será muito mais fácil deixar o processamento mais automático."

Rasmussen também vê a rastreabilidade algo cada vez mais importante: "O cliente quer saber a origem do produto e de qual barco ele veio. Com nosso sistema, estamos preparados para o futuro, pois podemos rastrear o produto até o barco, mesmo quando estamos produzindo várias pescas no mesmo dia. Isso nos dá controle total na produção para chegar ao resultado da rastreabilidade."



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